Os 5 Maiores Erros no Divórcio que devem ser Evitados

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No texto de hoje, você vai descobrir os 5 erros no divórcio mais comuns cometidos por quem está se separando.

Infelizmente são erros frequentes e com o potencial de transformar divórcios em histórias sem fim.

Mas esse não será o seu caso, pois ao final dessa leitura, você terá todas as informações que precisa para evitar essas falhas.

Então, continue lendo para saber como se divorciar com segurança e sem erros.

Erro 1 – Descartar o consenso e partir direto para o divórcio litigioso.

Antes de mais nada, é importante dizer que o termo “litigioso” vem de “litígio”, que por sua vez significa: conflito, embate, briga.

Portanto, um divórcio litigioso será feito com conflito.

Trata-se da forma de separação mais difícil que existe, pois é cara, lenta e desgastante.

Então, deve ser usada apenas em último caso.

E é aí que vem o erro

Muitas pessoas descartam o consenso e usam o litígio como primeira opção.

Isso acontece porque está enraizado em nossa cultura achar que o litígio é a única forma de resolver conflitos jurídicos.

Não é à toa que o Brasil é o país que mais litiga no mundo. A cada três habitantes, um tem processo.

Mas por sorte a advocacia evoluiu, e os advogados estão oferecendo outras opções de resolução de conflitos, por exemplo:

  • Divórcio colaborativo;
  • Mediação;
  • Negociação pelo modelo de Harvard.

Em outro momento vou explicar os detalhes de cada uma dessas modalidades.

Por enquanto é importante você saber que todas elas resolvem o divórcio.

Afinal, há vários caminhos para chegar ao mesmo destino, certo?

Inclusive, essa é uma filosofia do nosso escritório.

Nós trabalhamos com todas as formas de separação para oferecer a mais adequada ao caso concreto.

OBS: o divórcio litigioso não é inferior aos outros, ele é importante e sempre terá o seu espaço.

Mas é necessário tentar formas menos agressivas antes do litígio.

Ou seja, usar o divórcio litigioso como último recurso, não como primeiro.

Não dialogar

erro no divórcio de não dialogar

Primeiramente, vamos diferenciar diálogo de:

  • Manter uma amizade com o seu ex;
  • Conversar com frequência com seu ex;
  • Concordar com tudo que o outro propõe;
  • Aceitar as condições e se manter calado.

Quando falo em diálogo, me refiro na construção de um acordo que atenda os interesses de ambos.

É a busca por um patamar ideal de convivência.

Eu insisto nisso, pois resolver o caso de forma dialogada proporciona:

  • Economia de dinheiro;
  • Economia de tempo;
  • Menos stress;
  • Autonomia da sua vontade.

Se você evitar conversar com seu cônjuge e partir direto para um divórcio litigioso, poderá ficar preso num processo judicial por anos.

Por isso, se você estiver se divorciando, esgote todas as possibilidades de consenso com seu ex companheiro, seja diretamente ou com ajuda profissional.

E se você tentou conversar e mesmo assim não deu certo, pelo menos poderá dizer: “Eu fiz a minha parte”.

Por fim, deixo aqui o link para o guia completo do divórcio consensual caso queira mais informações.

Erro 2 – Impedir a convivência do filho com ex-cônjuge

erro no divórcio referente aos filhos

Outro erro de quem está em divórcio, é impedir a convivência dos filhos com o ex companheiro.

Afinal, os menores não tem nada a ver com as diferenças dos adultos.

É como dizem: “pai sempre será pai, e mãe sempre será mãe”.

Já está comprovado que as crianças se desenvolvem melhor com a presença física e afetiva de ambos os pais (fonte).

Eu bato bastante nessa tecla, porque infelizmente algumas pessoas sentem-se traídas pelo término do casamento e como forma de vingança, “fazem a cabeça” dos filhos contra o ex.

Essa atitude é conhecida como alienação parental e pode ter consequências sérias para quem a pratica.

Apesar desse nome jurídico estranho, é muito fácil de entender o conceito.

Acompanhe o exemplo comigo…

Pedro e Renata se divorciaram depois de 10 anos juntos.

Durante a união, tiveram um filho chamado Gabriel.

Renata humilha o pai na frente do filho com frequência.

Diz que a pior coisa da sua vida foi ter ficado com o “traste” e que o pai não queria a gravidez.

O tempo passa e acusações desse tipo são cada vez piores.

Mas não correspondem à realidade, porque o pai ama seu filho e o que mais deseja é estar com ele.

Percebe como a atitude da Renata é repugnante e impacta no vínculo dos dois?

Pois bem, é um caso claro de alienação parental…

E como eu disse, é um comportamento grave que, se levado a juízo, resulta na perda da guarda da criança.

Portanto, aqui vai o alerta mais importante desse texto: não cometa esse erro de divórcio e evite a todo custo atitudes semelhantes, mesmo que sejam mais leves.

Por fim, recomendo você incentivar a convivência do seu ex-parceiro com os filhos para que as crianças cresçam saudáveis e em contato com ambos os pais.

Erro 3 – Contratar advogado de outro ramo do direito.

Vou te fazer uma pergunta:

Você prefere fazer uma cirurgia arriscada nos olhos com um médico especialista ou com um generalista?

Fácil de responder a primeira opção, certo?

Com a advocacia é a mesma coisa…

Além das questões técnicas, os divórcios também abrangem questões emocionais e psicológicas.

Por isso, precisam ser feitos por advogados especialistas em direito das famílias.

Um advogado que trabalha em outra área desconhece os detalhes dos conflitos familiares, e a chance de te ocasionar algum dos problemas abaixo é alta:

  • Demora na resolução (mais tempo e mais dinheiro) 
  • Amplificar o conflito. (tomar posição agressiva e não saber negociar)
  • Tratar apenas de questões legais e ignorar o lado emocional e psicológico.

E no final, quem paga a conta é você.

Então, se estiver se divorciando, busque um escritório com atuação exclusiva em direito das famílias, de preferência adepto da advocacia humanizada.

Advogados de outras áreas desconhecem ferramentas específicas do direito de família.

Como o Padilha de Ramos aborda causas familiares

Já se foi o tempo em que o advogado de família se preocupava só com questões jurídicas.

Hoje, os profissionais do direito sabem que os divórcios também englobam sentimentos, necessidades e interesses.

Então, o advogado moderno precisa usar ferramentas que atendam a essas questões, como:

  • Comunicação não-violenta;
  • Divórcio Colaborativo;
  • Negociação no modelo de Harvard

Perceba que são ferramentas da psicologia e sociologia.

Afinal, família é um instituto muito grande para caber só nos livros de direito.

A abordagem técnica da lei é sempre necessária, mas hoje também faz parte do serviço jurídico se importar com os sentimentos das pessoas.

Isso é a evolução da advocacia tradicional para a advocacia humanizada.

Tudo isso para melhorar a experiência dos clientes.

Erro 4 – Confiar em qualquer conselho

erro no divórcio de confiar em qualquer conselho

É normal amigos e familiares te darem conselhos quando você está se separando.

E até aí tudo bem, porque eles fazem isso de bom coração.

Porém, há 90% de chances desses conselhos te colocarem numa fria.

Meus clientes contam que as pessoas próximas dizem algo como:

  • “Processa ele e tira tudo o que for possível”
  • “Deixe seu filho o menor tempo possível com ele”
  • “Não converse com quem só te magoou”

E por aí vai…

E como eu disse, apesar de serem boas intenções, são conselhos com o potencial de amplificar o conflito.

Um advogado de família, por outro lado, vai te aconselhar profissionalmente, e tomar decisões que garantem os seus direitos e ao mesmo tempo reduzem o conflito.

Portanto, não se deixe levar por conselhos carregados de emoção.

Erro – 5 Fazer qualquer acordo só para encerrar o assunto

Esse é um dos erros no divórcio que mais prejudica as pessoas na separação.

Afinal, ele está ligado com a parte financeira.

Sei que divórcios são carregados de tensão e muitas vezes há pressa para encerrá-los.

Mas aceitar qualquer acordo só piora as coisas.

Já pensou se você toma uma decisão patrimonial e depois se arrepende?

Pois é, aí o divórcio já está assinado e é impossível reverter a decisão.

E o pior de tudo é que isso acontece com frequência.

Eu mesmo conheço um rapaz que abriu mão de 80% da sua parte.

Dois anos depois ele estava com dívidas até o pescoço e sem recursos para saná-las.

Portanto, tome decisões com base na razão.

É melhor prolongar as negociações do que aceitar qualquer acordo só para encerrar o assunto.

Peça ajuda profissional, seja para um psicólogo ou para um advogado especialista em direitos das famílias.

Pensamentos finais

Nesses poucos minutos de leitura, você conheceu os erros imperdoáveis do divórcio, e agora está pronto para iniciar sua separação com segurança.

Você descobriu que partir direto para o divórcio litigioso antes de tentar o consenso é um tiro no pé.

Também viu que a presença de um advogado especialista em direito das famílias fará toda a diferença, visto que só esses profissionais conhecem ferramentas específicas da área.

Além disso, aprendeu que jamais deve fazer qualquer acordo só para se livrar logo da situação.

Enfim, por hoje é isso.

E se precisar de um atendimento personalizado, clique no botão abaixo para falar comigo no whats app que será um prazer te conhecer.

Abraços e até a próxima!

Advogado de divórcio

Escrito por: Gabriel Padilha de Ramos

OAB/PR 100.340
Sócio fundador do Padilha de Ramos Advocacia.
Advogado Colaborativo capacitado pelo IBPC (Instituto Brasileiro de Práticas Colaborativas).
Gabriel adora conhecer novas cafeterias pela cidade escutando suas músicas favoritas.
“Minha missão é ajudar as pessoas a resolverem suas questões familiares de forma justa e humanizada.”

Gabriel Padilha de Ramos

Gabriel Padilha de Ramos é advogado de divórcio em Curitiba, mas atende todo o Brasil. Especialista em direito de família e há mais de 5 anos estuda os métodos adequados de solução de conflito, como a mediação e o divórcio colaborativo.