Você está num processo de guarda de menores e gostaria de saber com quantos anos o seu filho pode escolher com quem prefere morar?
Pois saiba que está no lugar certo.
Ao final dessa leitura, você vai tirar essa dúvida e descobrir outras informações pertinentes a esse assunto.
Também separei uma dica de ouro para te ajudar nessa etapa de divórcio e decisão de guarda, o que vai proporcionar proteção máxima ao seu filho.
Então, vamos lá?
Aqui você vai encontrar:
Com quantos anos o filho pode escolher com quem morar?
Muitos falam que é só a partir dos 12 anos, mas essa informação é falsa.
Crianças de 8 anos também já podem ser chamadas em juízo para dizerem com qual dos pais preferem morar.
Afinal, não existe lei estabelecendo a idade mínima da criança depor.
A diferença é que, quando o menor tem de 8 a 11 anos, os peritos são mais sutis e evitam perguntas diretas, pois não podem colocar no ombro das crianças, o peso de decidir com qual dos genitores quer ficar.
Enquanto que aos 12 anos ou mais, os psicólogos fazem perguntas mais objetivas, mas mesmo assim com cuidado para não abalar o psicológico da criança.
Logo, podemos concluir que a partir dos 8 anos de idade a criança já pode escolher com quem morar.
Até que ponto a escolha da criança é válida?
A preferência da criança, de fato, impacta na decisão do juiz.
Se por exemplo o filho disser que prefere ficar com a mãe, há grandes chances da genitora ficar com a guarda, porém, isso não significa dizer que a escolha da criança é soberana.
O juiz também analisa outros fatores para formar a sua convicção, por exemplo:
- Qual dos pais pode oferecer um melhor suporte emocional e financeiro.
- Qual deles tem mais tempo para ficar com a criança.
- Qual dos pais tem melhores condições de criar o filho;
Perceba que é uma análise sempre pensando no melhor interesse do menor.
E se ficar comprovado que é o pai que reúne mais desses fatores, é com o pai que o filho vai ficar, mesmo que a criança diga que prefere estar com a mãe.
Importante: induzir a criança a dizer com quem ele prefere ficar é um erro que pode comprometer a saúde mental do menor, e que certamente será descoberto pelos profissionais que colherão o depoimento.
Continue lendo para saber porquê você jamais deve induzir o depoimento do seu filho.
Não incentive a criança para ela dizer com quem quer ficar
Os psicólogos que trabalham com depoimentos infantis afirmam que, manipular o filho para ter prioridade na guarda, causa sérios problemas, como:
- ansiedade
- transtornos
- depressão
Afinal, isso é terceirizar uma decisão conjugal para o filho.
E quando ele perceber que a sua palavra pode ser decisiva, ele pode apresentar sintomas no corpo, dificuldades escolares, insônia, etc.
Faço questão de tocar nesse assunto, porque infelizmente é uma atitude comum de alguns pais.
Mas como você é uma pessoa dedicada, que está atrás de informação, e que se preocupa com o seu filho, certamente não fará isso.
Sem contar que os profissionais que trabalham diariamente com depoimentos infantis percebem quando o menor está reproduzindo um script.
E essa é a dica de ouro desse artigo.
Quando estiver na fase de decidir a guarda, jamais incentive seu filho a dizer com quem ele prefere morar, permita que o seu filho seja espontâneo.
Pensamentos Finais
Maravilha!
Agora que você chegou no final dessa leitura, sabe que a partir dos 8 anos de idade a criança já pode ser chamada em juízo para escolher com quem prefere morar.
Mas lembre-se: a decisão do menor não é soberana.
O juiz também analisa outros fatores para chegar numa decisão que privilegie o melhor interesse do filho.
Enfim, por hoje é isso.
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Um abraço e até a próxima!